Eleições e conservadorismo - Parte 2: A confusão política na rua


Ir à rua no período eleitoral permite que em uma hora você entenda a confusão que é a consciência política popular. Muita coisa você pode ouvir do povo que está pela rua, enquanto outro povo faz política. E cada fala é uma fruta nessa salada...

"Cadê a safada da Dilma?"

"Porque eles não se juntam?"

"Daqui não dá pra ver nada"

"Lula!" "Dilma!"

"Esse povo não tem o que fazer"

"Eu quero entrar no mensalão!" - Ao que um outro responde: "não dá!"

"Coxinha!"

"Essa aqui é Marina, mas é a Marina do bem!"

"Dilma, vagabunda!"

"Leci, minha candidata!"

Entre outras...

Todas pessoas pobres, muitas pessoas necessitadas, mas porque tanta opinião diferente, porque tanta divergência? Porque o trabalhador não vota no trabalhador?

A campanha do patrão é escrita na sua cara, na sua lousa, te ensinam errado, te ensinam a ideologia do opressor e você não reage.

Vejo também dois caras meio ressabiados, na verdade, só o cara. A menina estava bem. Acho que ela vota 13 mesmo sendo da globo. Será, Monalisa? Mas trabalhar escondido deve ser foda. Mas é assim. Acho que a globo e o Pt não se batem... Por isso não tinha nada da redonda, só os repórteres infiltrados. Aí eu penso: se fosse boa não precisava se esconder. 

Mas ela é boa sim. Boa para oprimir e alienar, passar a mensagem do patrão, e contribuir, através de notícias que alienam, com a confusão política que se vê nas ruas, nas casas, nos bares.

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