Quanto se luta pela vida atualmente - Parte 2
Mais um ano que se inicia. Várias são as promessas, os anseios. A esperança de que muita coisa pode mudar. Quem não quer um ano melhor, realizações, para si, para sua família. O que é muito difícil, é justamente operar as mudanças. Será que estamos tendo o olhar correto para as diversas situações que se apresentam em nosso cotidiano? Tomamos as medidas corretas?
O mais normal dentro da sociedade ocidental é pensar suas ações para o seu sucesso. Mais aí é que que chegamos a questão central desse post. Fora o que você faz por você, o que faz pelo outro? Será que a prática de olhar o que está ao lado, buscar entender a situação social a sua volta é comum?
É um novo ano. Anseio de melhora, de realizações. O mais natural é pensar um caminho para si, para sua família, um caminho que leve à "vitória". Agora esqueça suas resoluções de ano novo. Se fossemos pensar resoluções para o homem. Ou melhor, para a humanidade. Será que essas resoluções seriam muito diferentes das pensadas em escala pessoal? Talvez não. Paz, justiça, amor, penso que as resoluções seriam as mesmas, ou muito parecidas.
Agora, façamos um exercício de reflexão. A humanidade no âmbito social tem andado no caminho certo para alcançar suas realizações? Há um esforço geral para que justiça seja feita entre os homens e possamos todos viver uma sociedade baseada na fraternidade, e onde não existam desigualdades?
Acho que nem precisamos refletir. É óbvio que existem iniciativas em prol da justiça, mas a tendência geral é de individualismo e competição. Esse é o sistema em que vivemos. A estrutura pede isso. E o homem, em meio a correria do dia-a-dia nem tem como perceber o que ocorre, que para se enquadrar no sistema, participar dele, muitas vezes lança um semelhante no limbo, no insucesso. Logo, lutar pela sua vida, pela vida dos seus, significa muitas vezes deixar outras famílias para trás.
E o ser humano, da sapiência, usa ainda das técnicas mais primitivas para garantir sua sobrevivência, frente aos seus semelhantes (o que é o pior). Retira-se sua humanidade. Não há união, há guerra. Não há companheirismo, há disputa. E a vida vai ficando em segundo plano.
Bruno Oliveira.
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