Do que precisamos hoje
Mesmo escrever é difícil. Lutar é difícil.
Muita coisa se coloca contra, muita palhaçada acontece todo dia.
Contra toda a força de luta há uma força contrária, muito maior. É a política, a economia, é a cultura, ou ausência de uma. A alienação. Como já dito num outro momento: não adianta nada.
Não é pessimismo, é realismo mesmo. Nosso futuro parece ser cinza, como o cinza de Dória, cinza que encobre o vermelho, vermelho esse que também se deixou ser encoberto, vermelho que também se acinzentou.
Desbotou, perdeu o brilho, momentaneamente talvez, mas sim: acinzentou.
Hoje precisamos entender que a vez não é nossa. Que o sistema, sim, o sistema domina, e vai, aos poucos, pondo o povão no seu lugar.
Precisamos hoje de um novo prisma, um novo olhar, algo mais amplo. Precisamos, o povo, entender quem são os inimigos, entender de onde vem o tiro, quem é que nos escraviza.
Precisamos de mais consciência de classe, mais consciência humana, mais sair da matrix, mais descontaminar, mais.
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